Quer saber mais sobre a importância da eficiência energética em processos de combustão e demais fatores relevantes incluídos neste tipo de procedimento? Chegou ao lugar certo!
Elaboramos um conteúdo para falar, de forma objetiva e clara, sobre este tema. Então, se você quer se informar a respeito da relevância da eficiência energética em processos de combustão, e como ela pode ser vantajosa para o seu negócio, continue a leitura, que abordaremos detalhes!
Grande parte dos processos de geração de calor e energia na indústria são realizados por meio da queima de combustíveis fósseis ou renováveis em fornos, caldeiras ou aquecedores.
Como consequência, a maioria dos gastos de uma indústria é com a compra desta energia, geração de calor, operação e manutenção de todo o sistema.
Logo, a eficiência energética de fornos e caldeiras é fundamental para evitar os gastos excessivos. Não apenas, além do impacto econômico, ainda também o ambiental.
Ou seja, a importância da eficiência energética em processos de combustão se resume, principalmente em possibilitar a manutenção de maiores rendimentos térmicos onde a queima possa ser mais econômica e com baixas emissões de poluentes para a atmosfera.
São muitos os produtos e subprodutos utilizados como combustíveis energéticos, os mais comuns incluem:
Bagaço de cana (50% umidade) – 1.695 kcal/kg
Lenha (eucalipto 40% umidade) – 2.600 kcal/kg
Serragem (20% umidade) – 3.500 kcal/kg
Óleos pesados (BPF) – 9.400 a 9.650 kcal/kg
Óleo de xisto – 9.700 kcal/kg
Gás natural (Gasbol) – 8.650 kcal/m³
GLP (médio) – 11.025 kcal/kg.
Podemos classificar como principal objetivo da queima de um combustível, o aproveitamento de energia. O qual é feito geralmente através da geração de vapor de água – ou o aquecimento de algum material ou produto.
Sendo assim, independente de qual for o processo, a energia introduzida ao sistema na forma do poder calorífico do combustível é transformada em calor útil e perdas de calor.
As perdas de energia que acontecem durante todo o processo representam os fatores mais relevantes que afetam a eficiência energética da combustão.
Inclusive, a relação da eficiência com as perdas, geralmente envolve uma complexa dinâmica de parâmetros, que devem ser avaliados detalhadamente. Algumas das perdas mais comuns que afetam a eficiência energética, de acordo com o site Confor, são:
Perdas de calor pela chaminé, associadas à queima incompleta do combustível, ao desajuste da relação ar/combustível, a falta ou excesso de ar na combustão ou altas temperaturas;
Perdas por radiação e convecção pelas paredes ou mobília do forno;
Perdas por purgas (descargas de fundo em caldeiras);
Entradas de ar falso por portas e frestas;
Perdas por baixa troca de calor devido a superfícies sujas ou incrustadas;
Qualidade do combustível, umidade, dimensões, impurezas ou contaminantes;
Dimensões da câmara de combustão, tempo de residência, tiragem excessiva na chaminé, etc.
A princípio, a melhoria da eficiência da combustão deve ser feita através da otimização dos fatores citados no tópico anterior.
Contudo, para melhorar a eficiência energética de processos de combustão, é necessário medir e controlar a operação dos equipamentos da indústria.
Isso quer dizer, parametrizar o processo, medindo todas as variáveis de temperatura, pressão, velocidade, umidade do combustível – se for sólido – e os gases de combustão. Sem esquecer de medir também o consumo de combustível e de insumos que fazem parte do processo.
Depois de controlar todos os parâmetros, é preciso colocar o equipamento para operar dentro dos requisitos de projeto, com o objetivo de que a demanda térmica empregada seja compatível com as orientações e especificações do fabricante.
Segundo o site Confor, a busca pela eficiência do consumo de combustível em caldeiras/fornos tem relação direta com a medição dos gases presentes na queima. Assim, é imprescindível que sejam feitas constantes medições dos teores dos gases durante o processo de combustão.
Principais gases a serem medidos:
O2 (oxigênio);
CO2 (dióxido de carbono);
CO (monóxido de carbono).
Vale lembrar que o monitoramento preciso da concentração de O2 e de CO na saída da chaminé é fator decisivo para o controle do excesso de ar durante o processo de combustão.
Simplesmente, quem não mede não controla. Logo, apenas observar a chama ou a fumaça no topo da chaminé, não mostra o que se perde de combustível.
Afinal de contas, um combustível gera energia e calor, com isso, fica claro que a forma mais eficiente de controlar esta energia é medir as variáveis da combustão.
Sendo assim, algumas das vantagens de medir o processo de combustão incluem:
Evitar tipo indesejável de chama;
Obter o máximo de rendimento;
Conseguir ter maior eficiência da combustão;
Ter parâmetros que propiciam a perfeita mistura ar-combustível;
Melhor utilização do calor obtido na combustão para o material a ser aquecido.
Ou seja, o controle ideal de combustão oferece detalhes que ajudam a economizar combustível, logo, a sua indústria terá redução de custos e gastos desnecessários.
Neste conteúdo você pode conferir alguns fatores e detalhes nos processos da indústria que destacam a relevância da eficiência energética em processos de combustão.
Vale destacar que, tal procedimento culmina principalmente na economia, ou seja, trata-se de uma solução que otimiza a rentabilidade das indústrias. Caso tenha ficado alguma dúvida sobre o conteúdo, entre em contato conosco.
Agora, para se aprofundar ainda mais no assunto, confira nosso conteúdo do blog que fala sobre Você está atento ao consumo de combustível da caldeira?
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