Indústria da transformação e sua importância na economia

A indústria da transformação tem alto valor no ramo industrial brasileiro, figurando em boa parte das operações desenvolvidas. Ela se trata da atuação com a transformação física, química ou biológica das matérias-primas em produto final ou intermediário.

De acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), há uma subdivisão desse tipo em 24 grupos, relativa à sua atividade e bens produzidos, com destaque para o setor de plástico, alimentos, bebidas, metalúrgica, química, máquinas e equipamentos e ainda automobilística.

Em 2020, a participação da indústria da transformação no PIB foi de 11,3%, de acordo com o Perfil da Indústria Brasileira, apresentando estabilidade. Já conforme dados divulgados pelo jornal O Globo, em abril de 2019, esse segmento no país foi considerado o nono maior do mundo, com participação de 1,8% no PIB industrial global.

Neste conteúdo, você verá a importância da indústria da transformação na economia, além do seu papel desempenhado na sustentabilidade. Continue a leitura e confira!

Indústria da transformação na economia: qual o impacto?

As indústrias de plásticos e borracha, de alimentos e bebidas, metalúrgicas, químicas e farmacêuticas, têxtil, de máquinas e equipamentos e automobilísticas, destacam-se pela transformação de matéria-prima. Esta que é, cada vez mais, uma demanda global, tendo em vista o excesso de resíduos espalhados por toda a Terra.

Para a classificação da indústria da transformação, é levado em consideração o foco de atuação, enquadrado em três grupos macro: bens de produção, bens intermediários e bens de consumo – a parcela mais vigente.

No caso dos bens de consumo, isto é, aquilo que se entende como obra final e será comercializado para a sociedade, tais como uma mesa ou um sabonete, é comum encontrarmos itens artesanais e manuais, que também constam na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), já que utilizam elementos primários para a elaboração de um novo produto.

Isso significa que, na prática, a indústria de transformação se aplica tanto aos negócios com potencial de produção altamente escalável, quanto aos negócios locais, advindos da força operacional de indivíduos comuns.

No que tange à esfera econômica, é possível dizer que foi a partir de 1947 que se notaram os valores mais expressivos quanto a essa indústria, que desde então, ingressou em um processo de saldos ora positivos, ora negativos, mas sem nunca perder seu verdadeiro valor.

Nesse sentido, em 1973, ela expôs todo o seu poder, sendo considerada a base da economia brasileira por representar mais de 50% do valor total do PIB. Com o tempo, o que ficou claro é que os melhores resultados se atrelam às empresas que investem continuamente na gestão, além de adotarem tecnologias em suas rotinas, aderindo aos avanços do setor industrial.

Portanto, é viável afirmar que a chegada de recursos digitais foi e é progressivamente relevante para o aumento da eficiência e produtividade na indústria da transformação, gerando uma revolução nesse sentido. Basta pensar, por exemplo, na adesão de tecnologias com inteligência artificial, big data e internet das coisas para se ver o sucesso provocado pela inovação.

A importância de contar com fornecedores comprometidos com a sustentabilidade e com a cadeia produtiva da transformação

Ao pensar em indústria da transformação, é essencial pensar em sustentabilidade, enxergando-a como um fator indispensável da cadeia produtiva.

Ademais, vale lembrar que nas últimas décadas, a visão da sociedade acerca dos impactos sociais e ambientais advindos dos processos produtivos tem aumentado. Isso faz com que o mercado precise se adequar a uma postura mais consciente, inserindo medidas mais sustentáveis para que se mantenha a competitividade.

Deste modo, o ideal é contar com fornecedores comprometidos com valores em prol do meio ambiente, caminhando ao passo da indústria da transformação. Isso é importante, inclusive, para a economia do seu negócio, afinal, defender determinados valores e não segui-los não é muito bem visto.

Ao selecionar seus fornecedores, portanto, confira se eles estão de acordo com as formalidades empresariais previstas, verifique, se possível, se eles possuem licenciamento ambiental e busque saber como eles se portam quanto às pautas sustentáveis.

É válido citar que as cadeias produtivas estão relacionadas com a rentabilidade financeira, em todas as etapas de produção até sua comercialização. Quanto maior é a eficácia desse processo, envolvendo as ações com matéria-prima ou diretamente com o produto, maiores são as chances de gerar substancial lucratividade.

Por fim, observe ainda se além da conformidade com as questões ambientais, a empresa que poderá servir como fornecedora se preocupa com a sua gestão no que se refere ao aprimoramento da qualidade dos seus materiais, que podem ou não fazer uso de tecnologia, como também se há inovação em seus processos.

E então?

Como vimos neste conteúdo, a indústria da transformação tem papel ativo na economia, que ao longo das décadas passou por diversos altos e baixos, oscilando os dados no PIB. Entretanto, o que não se pode deixar de avaliar é o seu caráter como potencial lucrativo, que se enxergado com a devida atenção pelas empresas, pode gerar bons resultados.

Outro ponto essencial, nesse sentido, se direciona aos aspectos verdes, dia após dia presente nos debates globais e na mira dos consumidores. Deste modo, se há o desejo de entender os processos produtivos, é imprescindível que eles estejam alinhados às demandas sustentáveis em todas as fases do empreendimento.

Na Fimaco, a nossa missão é trazer resultados exponenciais para o cliente, transformar a área industrial e estabelecer relações sólidas e sustentáveis.