Atualmente, alguns dos conceitos mais valorizados na indústria não dizem respeito apenas à produtividade, mas também à sustentabilidade. Por isso, conhecer os tipos de biomassa e suas aplicações é fundamental.
Esse tipo de combustível trata-se de uma fonte renovável de energia, que reaproveita resíduos que antes seriam descartados e os utiliza em prol de uma geração mais limpa!
A seguir, saiba mais sobre o que é biomassa e sua importância, como ela pode ser obtida e alguns dos principais tipos presentes no mercado. Continue a leitura!
Segundo matéria do site Portal Energia, biomassa é a nomenclatura dada para todos os derivados recentes de organismos vivos, que são usados como combustíveis ou mesmo para a sua produção a partir desses mesmos combustíveis.
Pode-se dizer que a biomassa inclui qualquer resíduo sólido ou gasoso natural ou resultante de atividades humanas, que incluem atividades como a agricultura, a pecuária, exploração florestal, industrial, entre outras.
Os resíduos sólidos urbanos, conhecidos popularmente como lixo doméstico, também são considerados biomassa.
Na geração de energia, os combustíveis fósseis tidos como tradicionais não são considerados como biomassa, já que ela é conhecida como um recurso natural renovável, ao contrário de opções como o petróleo e o carvão mineral, por exemplo.
Entre as principais vantagens dos diferentes tipos de biomassa para gerar energia, está o baixo custo de aquisição, emissões que não contribuem para o efeito estufa e menor agressividade ao meio ambiente em relação aos combustíveis fósseis.
A utilização da biomassa pode se dar através da combustão, diretamente como combustível, ou por meio da produção energética através de processos de pirólise, gasificação, combustão ou co-combustão.
Para gerar energia, os diferentes tipos de biomassa podem ser submetidos aos processos de:
Dessa maneira, sua decomposição é acelerada e resulta em uma mistura de gases, sólidos, como o carvão vegetal, e líquidos, que são óleos vegetais.
Ao contrário da pirólise, no processo de combustão a queima da biomassa é feita com a presença de oxigênio. Isso produz um vapor a altas pressões, que é utilizado para mover turbinas ou em caldeiras.
Da mesma forma que a pirólise, na gasificação a biomassa é exposta a altas temperaturas sem oxigênio, a fim de obter-se um gás inflamável, que ainda pode ser filtrado para a remoção de químicos residuais.
A diferença entre esse e o primeiro processo está no fato de a gasificação demandar temperaturas menores e ter apenas o gás como resultado.
Trata-se, basicamente, da utilização de urnas termoelétricas, em que o tradicional carvão mineral é substituído em parte por biomassa. As vantagens estão na economia gerada e na redução significativa de poluentes.
Muitos são os tipos de biomassa que podem ser utilizados para a geração de energia, já que também existem diferentes tipos de equipamentos para recebê-las e realizar a sua conversão.
Além de opções sólidas, como lenha, toras, cavacos, cascas e picados, há também as gasosas, como o gás natural, o GLP e o biogás, além de combustíveis líquidos, como o biodiesel, o biogás e o Fuel Oil.
A seguir, vamos elencar algumas das opções mais comuns na indústria e descrevê-las de acordo com as suas principais características. Confira:
Segundo o site Tecnologia e Floresta, durante muito tempo, as cascas de arroz eram queimadas pelos agricultores, provocando sérios impactos ao meio ambiente.
Atualmente, esses resíduos são transformados em partículas minúsculas, que são adicionadas ao carvão para tornar-se biomassa.
Além do alto poder de emissão de calor, a casca de arroz conta com uma rápida combustão, o que a torna uma excelente opção de combustível.
Normalmente descartadas, as cascas de coco verde podem ser trituradas e transformadas em briquetes, substituindo o uso da lenha em processos de combustão.
O produto conta com um excelente poder calorífico e seu pó ainda pode ser transformado em substrato agrícola, bem como sua fibra pode ser utilizada na confecção de estofados e vasos.
Seja em sua forma in natura, ou na de subproduto, o ouriço obtido das castanhas pode ser utilizado com excelência na geração de energia.
Esse tipo de biomassa pode ser aproveitado como lenha em hidrelétricas, olarias, caldeiras e em siderúrgicas para a fabricação de aço verde.
Além de ser um produto ecologicamente correto, o ouriço da castanha conta com alta densidade energética, sendo uma excelente opção de biomassa.
Os pellets são combustíveis sólidos gerados a partir de granulados prensados de resíduos de madeira, que são provenientes do desperdício desse material.
Seu uso é muito comum em fornos de cerâmicas, no aquecimento de estufas, em oficinas de pintura de carros, até mesmo em padarias, entre outras aplicações.
Como não é necessário cortar árvores para a sua produção, sendo empregados resíduos da própria natureza ou de outras atividades que envolvem a madeira, os pellets são altamente sustentáveis.
De acordo com o site Celulose Online, os restos de madeira são transformados em pequenos cilindros, com medidas que variam entre 6mm e 8mm de diâmetro e 10 e 40mm de comprimento.
O eucalipto é um produto energético renovável de altíssima eficiência. Provenientes de reflorestamentos, eles são considerados ambientalmente corretos.
Sua produção pode chegar a 25 toneladas de biomassa por hectare em um ano, tratando-se de uma opção altamente produtiva e vantajosa.
O biogás é um produto inflamável produzido pela mistura de dióxido de carbono e metano através de bactérias fermentadoras em matérias orgânicas.
Sendo uma fonte energética renovável e altamente eficiente, o biogás é cada vez mais comum na indústria e vem substituindo outras opções que não podem ser renovadas, como é o caso do gás natural.
Suas matérias-primas são de origem orgânica e aproveitam materiais como palhas, esterco, bagaço de vegetais e até mesmo o lixo.
Seu uso pode ser feito em motores, na geração de energia elétrica e até mesmo em fogões de cozinhas!
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